sábado, 6 de dezembro de 2014

O sabor frio a Portugal

Marca nacional Fabridoce
Cá estamos de novo para este nosso Portugal Potencial. Hoje trago-vos um sabor de verão, nestes dias de inverno. Há quem não dispense, mesmo em dias frios, a frescura e o sabor de um bom gelado. Muitas são as marcas de gelados que deliciam os paladares mais refinados, mas nenhuma sabe a Portugal como a que iremos apresentar de seguida.


Gelado artesanal  GELADOS DE PORTUGAL
      A Gelados de Portugal é uma marca da empresa Fabridoce. A Fabridoce é uma empresa portuguesa do ramo alimentar que criou uma gama de gelados que capta os sabores tradicionais portugueses. A Gelados de Portugal foi lançada em 2013 e é a sua grande aposta. Os seus gelados pretendem mostrar os sabores mais tradicionais da doçaria portuguesa de uma forma menos comum. Entre os sabores mais tradicionais está o gelado de Ovos moles e o gelado de leite creme. Outros gelados reportam a várias regiões do país, como o gelado de banana da Madeira e pepitas de chocolate ou o gelado de Requeijão e doce de abóbora.


Imagem promocional dos Gelados de Portugal 

      A Fabridoce foi criada em 1989 na cidade de Aveiro, tendo como principal produto de produção os tradicionais Ovos Moles, característicos da região. A empresa além de produzir Ovos Moles, produzia outras iguarias da doçaria e pastelaria portuguesa. Em 1992 expandiram a empresa, mudando suas instalações para a zona industrial de Cacia, onde aumentaram a aposta na doçaria conventual Portuguesa. No ano 2000 os produtos Fabridoce entram nas prateleiras das grandes superfícies comerciais e permitindo-a marcar posição no ramo da produção e distribuição de pastelaria e doçaria tradicional. Este salto foi acompanhado por uma preocupação em inovar e controlar todos os processos de produção de forma a garantir a excelência na qualidade. A Fabridoce foi a primeira empresa na região de Aveiro em preocupar-se com a segurança alimentar, implementando diversos sistemas e medidas de controlo.  

      Atualmente a Fabridoce labora com 30 operadores qualificados e especializados que têm desenvolvidos diversos equipamentos que permitem uma maior produção, mas mantendo seu caracter tradicional, sem deixar para trás o sabor mais português. O lema da Fabridoce é “Inovar mantendo a tradição” e demostra bem a potencialidade que existe no tradicional e português, mostrando a sua diferenciação em relação aos outros produtos.

      Todo o trabalho da Fabridoce tem-lhe valido o prémio em diversos anos de PME de excelência, e a sua visão tradicional virada para o futuro e para a inovação permitir-lhe-á ganhar num futuro mais prémios.

      Este foi mais umdoce e saboroso Portugal Potencial, que espero que tenha deixado nossos leitores com água na boca, ou pelo menos com a curiosidade apurada para este produto. Um abraço a todos os nossos leitores. 

Autor: Hector Nunes

domingo, 26 de outubro de 2014

Dos frutos do cactus

      Bom dia caros leitores, depois de uma ausência prolongada aqui estamos de volta, para divulgar o que há de bom em Portugal. Diversos foram já os exemplos que vos apresentei, e ainda muitos serão os que vos irei apresentar. Em todo Portugal há inúmeros produtos, por vezes únicos na Europa e no Mundo, que são desconhecidos da generalidade dos portugueses. Fazer conhecer o que de bom existe em Portugal é a nossa missão.
      Hoje trago-vos um produto que me surpreendeu de diversas formas, o Cactus Extractus. A Cactus Extractus produz polpa e óleo de figo-da-índia. O figo-da-índia ou tabaibo (nome comum na Ilha da Madeira) é o fruto de um cacto conhecido como figueira-da-índia ou tabaibeira. Esta planta é comum em zonas áridas e apresenta-se como um cacto suculento, ramificado que pode apresentar uma altura que varia do 1,5 aos 3 metros. Esta pode estar coberta de espinhos e as suas flores ostentam uma coloração amarela ou alaranjada. O seu fruto é um fruto muito suculento, contendo uma grande quantidade de sementes. O figo-da-índia apresenta alto teor em fibras, vitamina A e ferro.

Figueira-da-índia e seus frutos
Figo-da-índia no Mercado dos lavradores, Madeira
      No território nacional, a figueira-da-índia é comum nas regiões do Algarve, Alentejo e na ilha da Madeira. Existem registos que o consumo do figo-da-índia remonta a 9000 anos atrás.  A nível nacional, até bem pouco tempo, este era um fruto pouco conhecido e consumido, sendo que estava restrito às zonas onde era comum nascerem naturalmente estas plantas. Devido a todas as propriedades apresentadas por este fruto, alguns agricultores despertaram o seu interesse na sua produção. Industrias como a indústria alimentar e a dos cosméticos começaram a ficar interessadas nas suas propriedades benéficas, e na sua possível aplicação. Foi por estas razões que nasce a Cactus Extractus.
Marca nacional de óleo de figo-da-índia
      A Cactus extractos produz polpa de figo-da-índia e óleo extraído das sementes deste mesmo fruto. Os seus produtos são biológicos e produzidos totalmente em Portugal, estão direccionados para as indústrias alimentar e cosmética biológica. Todos os produtos estão certificados. A sua produção acaba por estar focada na produção de matérias-primas para outras indústrias. Esta especialização permitiu-lhes criar um nicho de mercado com pouca concorrência.

O Cactus Alchemy é o óleo de figo-da-índia 
      A equipa principal que está por detrás da Cactus extractus é composta por Teresa, de 54 anos, a Mariana, de 38 anos, e o Rui, de 43 anos. Eles vieram de áreas bem distintas como a gestão e a informática, ou engenharia civil, mas a sua motivação e empenho permitiu-lhes criar um produto novo, e recuperar um produto agrícola algo abandonado, e dar-lhe uma nova vida. Para conhecer mais sobre a Cactus Extractus viste www.cactusextractus.com.
      Este é mais um exemplo da recuperação de culturas abandonadas e do direcionamento dos recursos para novas aplicações. Fica aqui mais esta demostração do potencial, da criatividade e do empenho deste Portugal Potencial.

Autor: Hector Nunes

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Uma desgraça bem portuguesa (BES)

      

      Olá caros leitores, hoje cá estou para mais um artigo do Portugal Potencial. O artigo de hoje será um artigo de opinião sobre um dos temas mais badalados em Portugal, o caso BES. A razão que me leva a fazê-lo assenta em algumas das razões pela qual Portugal não consegue mudar e melhorar. Este artigo será meramente de opinião própria, dando a conhecer a minha visão sobre esta novela em que se tornou o caso BES. A minha opinião baseia-se na análise reflectida de varias informações, e tem em conta vários ângulos da história.  
      O Banco Espírito Santo, uma das entidades bancarias mais antigas do nosso país, nas últimas semanas foi alvo de notícias constantes devido a um buraco nas contas que o colocou numa situação muito crítica, levando ao desaparecimento do próprio banco. Um banco que se “apresentava” sólido dá um tombo imenso e cai na mais profunda lama. A questão maior deste problema é “quem são os culpados” desta situação. Muito se tem dito, muito se tem escondido, muito se virá a descobrir. Está é uma novela que esta a colocar muitos portugueses a chorar e deixou alguns indivíduos a rir-se, mas ainda falta muitos capítulos.
Muitas vezes ouço a expressão “somos o país do chico esperto” e fico a raciocinar neste pensamento com um sentido avassalador de pesar e desconforto. Este chico espertismo aparece dia trás dias até nos lugares mais simples e onde tudo se inicia, nas escolas. Numa análise mais abrangente, o “passar a perna” ou o ser mais esperto é culturalmente cultivado e tornou-se uma prática recorrente. Outra tendência muito recorrente é o “Factor C”, utilização de cunhas para atingir os objectivos, passando por cima de pessoas que lutam com mérito. Estas duas “manias” se combinam na nossa sociedade funcionando com empecilhos, pedras na engrenagem, que não permitem um desenvolvimento mais acentuado.


      Voltando a temática inicial, o caso “BES” é uma demostração clara de chico espertismo e de corrupção a altos níveis. A corrupção implantada nos altos cargos da nação e nos altos cargos da empresa são os responsáveis por toda a crise nacional. Os “primos”, “afilhados” e “compadres” dentro da política e entre a política e as empresas provadas gera uma onda de fraudes e roubos que são a causa do nosso mal. A cobertura da classe política a estes “ladrões de colarinhos” transforma Portugal num país pouco viável e sem rumo. A culpa morre solteira na maioria dos casos de corrupção e não a pena de prisão que se cumpra na íntegra, ou sanção suficiente para repor todo o mal causado à sociedade. Muitos pagam pela falta de integridade dos outros, e assim corre o rio das desgraças portuguesas.
      No caso do Banco Espírito Santo podemos ver uma combinação bombástica dos males da nossa sociedade, que culminaram num desastre nacional que promete encher manchetes de jornais por dias. A incapacidade do governo de controlar ou limitar a influência da banca sobre a divida pública, a corrupção causada pela ligação entre os senhores da banca e os partidos políticos, o jogo do esconde-esconde das verdades sobre a crise do banco são alguns dos exemplos das pedras na engrenagem “BES”. O banco de Portugal, responsável por controlar e gerir a banca não é capaz de ter resposta atempada e concisa para evitar esta catástrofe. Os accionistas do “BES” entre eles a família espírito santo, que já esta dentro do negócio a algumas gerações, não sabem verificar e controlar seus altos cargos, e não têm a preocupação de fazer um controlo mais rígido sobre seus interesses. 



      Uma série de falhas e de incapacidades desembocam numa “nacionalização” disfarçada. Muito se esconde no estado e não se dá a saber sobre as linhas desta ajuda ao banco. Os comentadores políticos dividem-se em opinião e vão maquilhando o caso de acordo com a bandeira que defendem. Como se diz em bom Português, cada um puxa a brasa à sua sardinha enquanto o povo arde e desespera sabendo que pagaram o pato que não comeram. Todos sabemos que em outras situações, recentes, os amiguinhos roubaram os bancos, fugiram com o dinheiro e quem acabou por sofrer foi o povo. Esta novela a estilo TVI, não tem um fim à vista e muita tinta corre.
      Já dizia Henry Ford “convém que o povo não perceba como funciona o sistema bancário e monetário, pois se percebesse acredito que haveria uma revolução antes de amanhã de manhã”. Está verdade é incontornável e o povo do século XXI já deveria ter tido capacidade de fazer esta revolução. Uma incapacidade de mudar e uma incapacidade de gerar mudança invadiu a forma de estar dos portugueses. Várias seriam as revoluções necessárias para remover as pedras da engrenagem e criar uma máquina à prova de pedras. 
      A culpa não pode morrer solteira nem os “ladrões de colarinho branco” podem passar uns anos ou meses na cadeia e depois sair como se nada tivessem feito. Os crimes contra o estado devem ser condenados como crimes contra a sociedade civil e não podem ser geridos de forma ligeira. A justiça tem de ser reformulada e tem de poder penalizar mais severamente este tipo de crimes. Além da severidade das penas, estes casos devem ser geridos rapidamente para evitar maiores danos.
      Muito mais haveria a dizer e em relação à novela “BES” muitas mais conclusões há a tirar. Este é um artigo mais generalista, que tenta focar as causas deste desastre e tenta ter uma visão mais abrangente sem focar-se em dados mais específicos do caso “BES”. É necessário que todos, com os dados que temos façamos uma análise introspectiva profunda sobre este caso, e tentar tirar conclusões que nos permitam evoluir e tentar fazer algo mais. Está na hora de começarmos a conhecer a banca e gerar a revolução. Espero que tenham gostado deste artigo do Portugal Potencial.

Autor: Hector Nunes



quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A Brisa da Madeira que tarda a chegar ao Continente


      Olá caros leitores, hoje é um dia solarengo e nada melhor que uma boa companhia numa explanada e uma bebida fresca. Quando falamos de bebidas de verão todos têm em mente uma cerveja fresquinha, uma coca-cola com gelo ou um 7up com limão. Cada qual tem a sua preferência, e há quem se fique por uma boa e saudável água fresca. A bebida que me lembra o verão é uma bebida caricata pelo seu nome, uma Brisa.
      Não é a Brisa que corre nas praias no verão, nem a companhia que gere as auto-estradas mas sim a marca Madeirense de refrigerantes. Esta marca é um traço característico da Ilha, sendo que é um dos produtos que deixa mais saudade ás pessoas que já não estão em seu território. A Empresa de cerveja da Madeira (ECM) é a maior empresa regional de produção e distribuição de bebidas, certificada pelas normas nacionais e europeias (ISO 9001 e ISO 14001). Fabrica, comercializa e distribui marcas próprias de cervejas, refrigerantes e águas. A ECM é também representante de marcas prestigiadas noutras categorias (espirituosas, vinhos, sumos e néctares, águas, leites, azeites, vinagres e molhos). Esta empresa faz parte do universo do Grupo Pestana, maior grupo hoteleiro português, já com forte investimento internacional, sendo que é a qualidade e garantia das marcas da ECM. Esta qualidade deve-se sobretudo a uma longa experiência fabril dos seus mais de 130 anos. Além da Brisa, a ECM apresenta ainda as marcas de cerveja coral e Zarco. Na gama dos refrigerantes conta ainda com o Brisol e a Laranjada.


      A Brisa é uma marca genérica que conta com quatro sabores, Brisa maracujá, Brisa maçã, Brisa limonada e Brisa laranja. A mais apreciada pelo público é a Brisa maracujá, foi criada em 1970 sendo o 1º refrigerante no mundo produzido com base de sumo de maracujá puro. O facto da sua produção ser realizada com 100% sumo de maracujá é bem visível quando a garrafa fica em repouso, pois pode verificar-se a separação da água e da polpa que se deposita na parte inferior da embalagem. Dentro dos produtos Brisa a outra bebida que se destaca é a Brisa maçã que apresenta um sabor intenso a maçã comparado com outros refrigerantes.
      A ECM conta com 143 medalhas atribuídas pela Monde Selection, das quais 83 de Ouro e 36 de Grande Ouro. As bebidas com maior número de medalhas são a Coral Branca com 24 medalhas e a Brisa Maracujá com 23 medalhas. A atribuição destas medalhas prova a perseverança e o trabalho realizado pela ECM ao longo dos anos.


      Um facto não compreensível é a falta de distribuição e divulgação deste produto a nível Nacional. Quem vive no território continental e nunca visitou a Ilha da Madeira não conhece este produto. Diversos são as pessoas que por motivo de trabalho saíram da ilha rumo a Portugal Continental e sentem saudades desta maravilha madeirense. Apresentando estes níveis de qualidade e reconhecimento deveria ser uma bebida de consumo nacional e com uma maior força. Nos últimos tempos algumas cadeias de comércio como o grupo LIDL e o Pingo Doce têm vindo a trazer estes produtos, ainda com baixa frequência para as prateleiras dos seus supermercados. O preço apresentado por estes é que os torna pouco apelativos e não têm permitido mostrar o real potencial. Esperemos que este cenário venha a mudar e em breve a Brisa da Madeira chegue ao “Continente” trazendo assim seu belo sabor nos dias de verão.
      Esta é a Brisa que vos trago hoje, uma marca de prestígio, que está ainda pouco divulgada mas que poderia invadir as explanadas e casas num Verão futuro. Espero que tenham gostado e continuem a acompanhar este Portugal Potencial.

Autor: Hector Nunes



quinta-feira, 24 de julho de 2014

A fruut de Portugal


      Meus amigos leitores espero que estejam com boa disposição para mais um artigo do nosso Portugal Potencial.  
      Dizem que tudo começou neste mundo por causa de um homem, uma mulher, uma maçã e a dita cobra. Se por uma maçãzinha perdeu o Homem o paraíso será que os produtores de maçã lá não entram?
Esperemos que assim não seja, senão os criativos e empreendedores que vos trago hoje estão condenados. Hoje trago a Fruut e suas fatias de maçã crocantes. A Fruut é um produto da marca Pomar. A fruut é um alimento 100% natural, sem adição de açúcares ou gorduras, feito por finas fatias de fruta produzidas totalmente em Portugal. A Fruut pode ser consumida como aperitivo, snack ou sobremesa e por pessoas celíacas e com diabetes, pois não contem glúten nem açúcar.  



      O processo de produção da Fruut inicia-se no pomar da Quinta de Vilar, numa região privilegiada para a produção de maçã em Viseu, onde as maçãs são escolhidas de forma a garantir a qualidade do produto final. Após a selecção das maçãs estas são reduzidas a finas fatias que são secas por um processo desenvolvido pela escola superior de Biotecnologia da Universidade Católica. Este processo reduz a humidade das maçãs de 85% para 2%, tornando num produto delicioso e crocante. Não menos importante é o embalamento das fatias em embalagem desenvolvidas para proteger as fatias da luz solar de forma a poder conservar este produto por um período de 18 meses. A embalagem contém ainda um feixe de abertura fácil, para que depois de aberta, o consumidor possa mantê-las crocantes e deliciosas. 
      A marca Pomar foi criada em 2013 e sua criação foi pensada para desenvolver e comercializar produtos com base em 100% fruta. Esta marca já inclui no seu portfólio várias linhas de produtos do qual faz parte a Fruut. Os valores da Pomar passam pela produção de produtos 100% naturais, saudáveis, respeitando a qualidade da fruta produzida em Portugal. Estes também aliam a inovação à tradição agrícola do nosso país criando um produto de elevada qualidade com forte potencial no estrangeiro. 
      A fruut é uma deliciosa demostração de inovação na tradição, que permitiu a uma nova marcar posição. Espero que esta proposta tentadora não roube o paraíso a nenhum dos nossos leitores. Espero que continuem a acompanhar o nosso Portugal Potencial. 

Autor: Hector Nunes



segunda-feira, 21 de julho de 2014

Portugal de fraldas


      Olá caros amigos leitores que seguem esta aventura pelo nosso Portugal Potencia. Espero que estejam animados e com o espírito aberto. 
       Há produtos que numa altura ou noutra da nossa vida somos obrigados a utilizar, este é o caso das fraldas. Muitos de nós ainda deve ter utilizado as fraldas de pano, laváveis e mais amigas do ambiente, mas nos dias que correm, com o ritmo de vida agitado e a falta de tempo, estas fraldas foram perdendo adeptos. Há pouco tempo apareceram as fraldas de pano modernas, que vieram relançar este produto concorrendo assim com as fraldas descartáveis. Por mais ecológico e amigo do ambiente que este conceito seja, nem sempre estamos em local ou nas circunstâncias ideais para utilizá-las. De uma forma ou de outra as mães modernas recorrem, mesmo que poucas vezes, ás fraldas descartáveis, pela comodidade e pela rapidez da sua utilização. Agora estão todos a pensar o porquê das fraldas descartáveis serem importantes no nosso Portugal Potencial. 
       Muitos conhecem as marcas internacionais de fraldas descartáveis como a Dodot e as Huggies, mas hoje trago a marca 100% portuguesa de fraldas descartáveis Nunex. Esta é uma marca relativamente recente para o público, apresentadouma gama de fraldas descartáveis para bebés que em pouco tempo já começou a conquistar as mães portuguesas. Um produto 100% português, produzido em Viana do Castelo no seio de um grupo com 16 anos de experiência de sucesso no mercado da higiene pessoal. A Nunex é a obra de um grupo sólido e jovem, que encaram o mercado com ambição e dinamismo. Os elevados padrões de qualidade e a sofisticação da tecnologia permitiu a Nunex produzir fraldas de elevada qualidade, garantida em diversos fóruns da especialidade.



      O grupo tem como principal missão melhorar a vida de seus consumidores desenvolvendo produtos confortáveis e adaptados ás necessidades de forma a garantir que seu público tira o melhor proveito do seu dia-a-dia. Assumem a liderança do mercado das fraldas para crianças a nível nacional, e já realizam grandes esforços para mostrar ao mundo o seu valor. Aliam a liderança de excelência com a inovação, o dinamismo e a ambição de forma a criar um potencial em crescimento. 
      O grupo não está unicamente no mercado das fraldas descartáveis para bebés, mas também apresenta a marca INTIMUS que se foca no cuidado da higiene íntima de pessoas com problemas urinários. Problemas como a incontinência afectam parte da população e pode ter um grande impacto na qualidade de vida. Tendo em conta este problema a INTIMUS vem trazer soluções que permite que as pessoas façam uma vida normal. A INTIMUS apresenta uma gama de produtos para incontinência ligeira, média e grave, que foram concebidos para oferecer uma protecção completa que asseguram um cuidado adequado para a pele sensível das pessoas que sofrem de incontinência urinária.



      A Nunex e a INTIMUS são as propostas de hoje, como produtos de elevada qualidade 100% portuguesa que fazem inveja a muitos dos seus concorrentes. Espero que tenham gostado de mais este artigo. Partilhem com vossos amigos e conhecidos e façam crescer este Portugal potencial. 

        Autor: Hector Nunes

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Portugal em Ricoxete

           
       Um bem aja aos nossos leitores e seguidores e espero que se mantenham fiéis ao nosso Portugal Potencial. Hoje, num dia belo de sol, Portugal é mais belo e quente. Podemos alegrar-nos e absorver a energia do sol para gerar capacidade impulsionadora e criativa. 
       Pode parecer que está mal escrito, mas não, Portugal Potencial hoje está em ricoxete. E o que é ricoxete?
       A ricoxete é uma marca 100% Portuguesa, e como eles mesmos dizem, esta foi pensada com espírito português. Esta é uma marca focada no conforto e no bem-estar pessoal, que através da curiosidade criou produtos simples e com elevado potencial. Tendo como base o mais natural e aplicando-lhe algum engenho criaram as almofadas Ricoxete com caroços de cerejas. Estas almofadas multifuncionais substituem os clássicos sacos de água quente. Estas são utilizadas na termoterapia para tratar alguns problemas de saúde como dores de pescoço, costas, menstruais ou osteoporoses. São utilizadas também como relaxante muscular e em massagens. Estas pequenas almofadas podem ser usadas secas ou húmidas, sendo que são aquecidas facilmente no microondas, podendo ser utilizadas por adultos, crianças e idosos. Outro dado muito importante na minha perspectiva é que estas almofadas são feitas à mão por homens e mulheres a cumprir pena em Portugal. Este dado é importante pois a Ricoxete não só cria um produto nacional novo, como permite a quem está numa prisão, pelas mais distintas razões, ter uma actividade laboral, dando a estas pessoas um sentido de utilidade.


       Outro produto da Ricoxete é o Oliveira, um boneco de pano e caroços de cerejas, que não sendo uma peça muito elaborada tem uma vida própria. No seu aspecto simples parece contar muitas histórias. O Oliveira parece ser o amigo mais quentinho e confortável para uma criança, e quem diz crianças, quem não diz um adulto. Os produtos da Ricoxete são amigos do ambiente e não provocam alergia sendo que esta é uma grande aposta.


       A Ricoxete é um exemplo que as ideias simples podem ser muito criativas e podem gerar algo tão sublime como o que apresentamos nesta proposta. Aqui encontramos um produto que parte do natural para aumentar o nosso conforto, utilizando caroços de cereja, algo visto como um resíduo, para criar um produto com inúmeras funções. 
       Esta foi a proposta de um Portugal mais potencial, esperando cativar mais seguidores e aumentar a capacidade criativa deste jardim à beira mar plantado. 

        Autor: Hector Nunes



domingo, 13 de julho de 2014

O BenAmôr do rosto da Europa


Hoje apresentaremos aos nossos leitores um produto, totalmente português, que corre gerações e que faz maravilhas pelo mundo, o Creme Benamôr.
Desde que a marca foi registada em 1928, por um farmacêutico, que a gama de cremes cosméticos Benamôr é o creme de Portugal. Se perguntarmos às vossas avós, mães, todas elas, ou uma grande parte, devem conhecer. Foi até utilizado por personalidades importantes como a Rainha D. Amélia e Salazar. 
Este creme é produzido em Lisboa, pela Fábrica Nally, que liderou o mercado nacional da cosmética e que é tida ainda hoje, passados 80 anos, como uma referência de qualidade e prestígio nacional e internacional.
O creme Benamôr mantem a sua fórmula e apresentação original, o que o torna à primeira vista uma relíquia antiga, um artigo vintage que não passa despercebido nas prateleiras na qual se encontra posicionado.
Foi e continua a ser destacado por diversos blogs e revistas de beleza, tendo sido destacado com o 8º lugar, em 2010 pela revista Marie Claire, no Top 10 Must-Have Beauty Imports.


Esta maravilha da cosmética portuguesa, para além de combater o envelhecimento da pele, corrige defeitos da epiderme, elimina pontos negros, manchas, vermelhidão e borbulhas. Ainda ajuda a fixar a maquilhagem e dá um ótimo e elegante aspeto aveludado à pele.  O creme proporciona uma agradável frescura, todavia não possui, o que hoje em dia se torna num fator decisivo na compra de um produto de beleza, um cheiro agradável. O creme Benamôr tem um aroma leve, semelhante a pó-de-talco, o que desagrada muito quer as mulheres quer os homens. 


Dentro da família Benamôr existem outros produtos de grande relevo e importância, como Benamôr Creme Gordo, Benamôr Creme de Mãos Reequilibrante “Alantoíne”, que segundo vários leitores “envergonha muitos cremes franceses de preço estupidamente caro”.
Este é mais uma real prova que Portugal tem Potencial!
Esperemos que tenham gostado e que nos continuem a seguir.



Autor: Jorge Faria



sábado, 5 de julho de 2014

Portugal, perspectiva musical

           

           A música é a forma de arte mais conhecida, e é um ponto de ligação entre todos os seres humanos. Ela é uma linguagem universal que atravessa, fronteira, crenças e ideologias. Uma forma de estar e sentir, uma interpretação da alma dos poetas, compositores e dos próprios artistas. A música é terapia, libertação, emancipação e grito de revolução.
Toda a nossa vida é marcada por uma banda sonora. Quase todos nós temos um conjunto de músicas que nos trazem recordações de fases da nossa vida. Mesmo nos lugares mais recônditos e pobres, a música é forma de transmitir sabedoria e tradição. A própria natureza é uma canção, com seus sons diversos. Os animais são eles próprios músicos da orquestra natural.
Existem diversos estilos musicais, e cada pessoa tem seus gostos pessoais. Cada qual ouve a música que mais lhe transmite sentimento, ou com a qual mais se identifica. A diversidade musical está relacionada com as diferenças culturais e geográficas e temporais, mas toda a música fala a mesma voz, a voz musical. Ao longo da história da humanidade a música foi mudando no seu conteúdo e forma, mas nunca na sua essência. Qual a importância da música no nosso Portugal Potencial?
Portugal é um país rico em tradições onde a música sempre esteve presente. Em todo seu território podemos ver manifestações diferenciadas de cultura musical. Ao longo da sua história os estilos foram também mudando, e formando estilos musicais novos. Alguns estilos hoje em dia são meramente etnográficos e de memória cultural. Outros  foram adoptados do estrangeiro e outros são evoluções musicais muito características que hoje são a expressão de um sentir português, o Fado. O Fado é um estilo de música portuguesa, caracterizado pela melancolia e pela saudade descrita em suas letras. Um estilo boémio e bucólico que nos remete para um estado mais interior de nós mesmos. O amor, a saudade, a tristeza são alguns dos motivos que predominam no fado. Um estilo que difere dos outros tanto pela forma de cantar, como pelo seu instrumental. A guitarra Portuguesa, instrumento muito específico do fado, dá um som profundo e quase palpável a este estilo musical. Um som tão singular e imprescindível, que transforma a atmosfera. O fado mais tradicional e bairrista pode ser ouvido pelos bairros populares de Lisboa, onde encontramos nas suas casa de fado o combinar das mais belas vozes com os tocadores (guitarra portuguesa, viola de fado e por vezes Baixo) num ambiente nocturno sem igual. Mas o fado já saiu da sua cidade de eleição e percorreu o Mundo.

O Fado - quadro do pintor português José Malhoa
Diversos são hoje os exemplos de fadistas que mundo fora difundem este estilo musical. Ana Moura, Mariza, Katia Guerreiro, Camané, e muitos outros são os nomes de fadistas que levam Portugal ao mundo. O fado hoje em dia é quase mais apreciado pelos estrangeiros, que ficam deslumbrados com a beleza vocal e instrumental, e pela riqueza dos seus versos, do que propriamente pelos Portugueses. Entre os portugueses existe ainda a ideia de que o fado é uma coisa de velhos, ou algo triste, mas o fado é tanto alegre e efusivo como intimista e triste. O fado se renova e introduz novas tendências e musicalidades, e tenta assim chegar ao seu público. Pelo mundo fora os fadistas enchem salas de espectáculos e levam um pouco da alma portuguesa. Mostram que a alma portuguesa é profunda, e que o sentir Portugal é muito mais intenso e intimo. O fado é um postal de Portugal, que sai do mesmo para encontrar o mundo, e mata as saudades de quem de Portugal se encontra longe.

Ambiente de uma casa de fados
O fado sofreu transformações, e inspirou artistas que vivem na periferia do fado, com estilos distintos que cativaram muitos públicos. Este é o caso dos Deolinda, que são uma banda portuguesa com origem no fado, mas que aglutinaram diferentes estilos e formas de estar e criaram sua própria expressão musical. Estes já percorreram muitos pontos do globo e são uma bela amostra do potencial de Portugal no mundo. A sua audácia e a sua capacidade criativa permitiu dar ao mundo um novo perfume de Portugal.
Portugal também tem outras almas musicais. Portugal tem rock em seu coração. Inúmeros são os grandes nomes do rock português que triunfaram em bom português. Chutos e Pontapés, GNR, são bandas bem conhecidas que movem muitos fãs e despertam a alma roqueira dentro de cada português. Mas Portugal é constituído por muitos estilos e diversos são os casos de artistas que  mostram ao mundo a criatividade musical e artística deste rosto da Europa. Entre eles, David Fonseca, Auria, the Gift. Estes artistas são Portugal e são o potencial artístico pleno de um país que persiste.


Mais um Portugal potencial, com um sentido musical que derruba fronteiras e mostra que se faz boa música e em bom português. Obrigado por seguirem mais um artigo de Portugal potencial.

Autor: Hector Nunes


domingo, 29 de junho de 2014

Ar limpo


Numa altura de desânimo e de crise há que manter o espírito aberto e as forças carregadas acreditando no potencial individual e no potencial colectivo que existe neste país.
Nos dias que correm, devido a diversas actividades humanas, a qualidade do ar é muito inferior à encontrada do que à alguns anos atrás. A poluição causada pelos meios de transportes e pela actividade industrial reduziu em muito a qualidade do ar e por consequência a qualidade de vida. O aumento de problemas respiratórios nos últimos anos foi significativo e tem preocupado a medicina. A relação entre as necessidades de consumo e o nosso bem-estar é complexa. Para melhorar o bem-estar das pessoas criamos tecnologias e equipamentos, que ao serem produzidos, comercializados ou utilizados poluem o ar, o que por sua vez reduz 0 bem-estar. Será este balanço positivo? É uma resposta complicada e que ainda envolve muita controvérsia.
 A poluição do ar é um ponto preocupante e despertou um grande interesse a ambientalistas, médicos e industriais. A indústria olha para este problema, não só como uma consequência do seu trabalho, mas como um futuro mercado no qual investir. Isso foi o que aconteceu em Portugal, na empresa Airfree. A Airfree começou por ser desenvolvida com a iniciativa e a criatividade de um empresário português que tentava encontrar uma resposta eficaz para o alívio das crises alérgicas do filho.
A Airfree produz purificadores de ar domésticos. O primeiro protótipo foi desenvolvido tendo de base uma forma natural de destruir alérgenos no ar através do calor. Foram realizados diversos testes de microbiologia no INETI, que comprovara o potecial da ideia. A fase seguinte foi o desenvolvimento de um aparelhos em grande escala, para que mais famílias no Mundo pudessem desfrutar dos benefícios de um conceito simples e eficaz.
Nasce assim, em 2004, a Airfree, assinalada pelo lançamento de sua linha P de purificadores de ar, de design moderno e atrativo. Não foi unicamente um inicio de uma marca de purificadores de ar, mas de uma marca portuguesa que se preparava para conquistar o mundo com sua tecnologia de ar puro.
A comquista do mundos pela Airfree tem vindo a dar seus frutos, fabricando em Portugal diversos modelos de purificadores do ar, não só para o uso doméstico como também para o segmento comercial e industrial. Da produção total, cerca de 90% é diretamente exportado para mais de 50 países distribuídos pela Europa, Américas, Ásia e Médio Oriente.


Lótus é o purificador de ar mais recente da Airfree e foi um dos cinco finalistas do Prémio Inovação, organizado pela IHA – International Houseware Association, em Chicago, EUA. O purificador português foi um dos cerca de 600 produtos lançados naquele evento.
O Lótus é um purificador que assume a forma de uma flor de Lótus, as suas “pétalas” podem abrir para libertar no ambiente óleos essenciais, sendo que a luz central do aparelho pode ainda ser configurada em diferentes cores, ou colocada no modo de transição, em que as cores vão alternando de forma suave. Além do seu design moderno este difere dos restantes purificadores da Airfree devido à sua maior capacidade de esterilização, pelo que é ideal para locais amplos.

A Airfree é uma demostração da capacidade criativa transformando aquilo que é um problema, num mixo de mercado a explorar. Este é um exemplo caro do engenho e potencial encontrado em cada protuguês, neste Portugal Potencial.

Autor: Hector Nunes




domingo, 8 de junho de 2014

De Volta!


Olá caros amigos e leitores, estamos de volta após alguns problemas técnicos que nos mantiveram afastados. Espero que gostem dos novos artigos que iremos indo publicando. 

Portugal Bordado a ouro

     

    Após alguns problemas técnicos que nos mantiveram afastados, aqui estamos de volta para mostrar um pouco mais do nosso Portugal Potencial. Muitos são os estrangeiros que já descobriram o potencial deste país plantado às portas da europa, mas aos portugueses ainda fica muito por descobrir este seu país e seu próprio potencial. 
O Ouro é um metal nobre que sempre despertou muito interesse na Humanidade. Devidas ás suas propriedades este é um material metálico de elevado valor, que desde muito cedo na história da Humanidade teve um papel importante como moeda de transacção. O ouro já foi moeda de troca, e continua a ser sinal de bonança e riqueza. Este não é um material abundante em terras Lusas, mas em Portugal existe uma grande tradição de transformação deste material. A utilização do ouro na joalharia é em Portugal uma parte da sua História, sendo que foram desenvolvidas técnicas únicas no mundo para trabalhar de forma bem diferente ao geralmente encontrado, a filigrana Portuguesa.


A filigrana é um trabalho ornamental feito de fios muito finos e pequenas bolas de metal, soldadas de forma a compor um desenho. O metal é geralmente ouro ou prata, mas o bronze e outros metais também são usados. A filigrana foi utilizada na joalharia desde a Antiguidade greco-romana, sendo ainda empregada em grande variedade de objectos decorativos. Em Portugal, esta ilustra motivos etnográficos da região minhota e é um símbolo tradicional bem Português. Estes elementos decorativos e de joalharia estão a evoluir para elementos mais modernizados para abranger um público mais diversificado. A filigrana é um trabalho inteiramente feita à mão e exige dos ourives o mais alto grau de paciência, imaginação e habilidade. Esta arte é uma arte meticulosa e aqueles que a sabem trabalhar, desenvolvem um grande gosto em cada trabalho concluído. 


A filigrana Portuguesa está a passar por uma fase de transformação, trazendo a filigrana a novos públicos. O Coração de Viana e a Caravela em filigrana são os motivos mais conhecidos desta arte, mas a introdução de novos materiais e aplicações está a permitir aumentar a visibilidade sobre esta arte bem Portuguesa. Recentemente a actriz Sharon Stone recebeu da empresa Douro Azul um colar com um Coração de Viana, que tem feito as delícias dos seguidores de tendências de moda. Diversos são os artesão que se dedicam a esta arte e tentam dar à mesma um novo ar fazendo assim deste produto mais apelativo.
A filigrana Portuguesa mostra-se como uma arte e um produto 100% Português, de valor acrescido. Este é mais um dos exemplos de um Portugal Potencial. 

Autor: Hector Nunes





domingo, 4 de maio de 2014

Castelbel para que Portugal nunca cheire mal!


      Um bom perfume pode trazer recordações e dar-nos uma experiência sensorial única. Desde sempre o homem tentou captar da natureza as fragâncias e os aromas mais agradáveis nos seus produtos de higiene pessoal e da casa. A tentativa de aromatizar o ambiente que nos rodeia, de forma a o tornar agradável, já vem de à muitos anos atrás na história. Os Egípcios e outros povos do início da civilização usavam incensos e fragâncias simples retiradas das plantas para aromatizar casas, templos e até mesmo o corpo. Essa tendência foi evoluindo e novos produtos foram surgindo. Há indícios de que na pré-história o ser humano fazia uso de sabão, mesmo não sabendo da importância que um dia este produto teria no quotidiano. Segundo uma lenda Romana, a palavra 'sabão' teve sua origem no Monte Sapo, próximo de Roma, na Itália, onde animais eram oferecidos em sacrifício para os deuses. A gordura dos animais imolados no fogo misturava-se com as cinzas da madeira queimada. Esta mistura escorria em solos próximos ao rio, onde as mulheres ao lavarem roupas, sentiam uma maior facilidade em limpá-las quando estavam em contato com a nova substância.
O ano de 1878 foi um marco  na história do desenvolvimento dos sabões modernos, quando foi inventado o sabão branco. Este feito ocorreu acidentalmente, devido à inclusão de ar na solução de sabão antes da moldagem.
Hoje em dia o sabão, os géis de banho, os desodorizantes ao igual que os aromatizadores para as casas são uma necessidade civilizacional, que tem padrões de higiene bastante elevados. Longe são os tempos em que o banho era anual ou mensal e que a higiene pessoal era reduzida. A eliminação dos maus odores corporais ou maus odores do ambiente que nos rodeia é de uma importância elevada. Neste âmbito falaremos da Castelbel, uma empresa Portuguesa “que se dedica ao fabrico e comercialização de sabonetes e outros produtos de luxo perfumados para a casa e para o corpo.”
A Castelbel é uma média empresa que se localiza no grande Porto e que fabrica entre outros produtos sabonetes e fragâncias aromatizadoras de ambiente. Esta empresa portuguesa produz produtos de elevada qualidade com a missão de produzir “produtos perfumados para a casa e para o corpo, combinando um design de excelência, as melhores fragrâncias e as mais cuidadas formulações.”
O nome, Castelbel, provém da localidade onde, desde sempre, se situa as suas instalações, Castelo da Maia, e do seu âmbito de atividade, o fabrico de produtos de beleza. Iniciou a sua atividade em 1999, com apenas 9 trabalhadores. Inicialmente a empresa começou por se dedicar ao fabrico de sabonetes artesanais, destinados exclusivamente ao mercado dos EUA. Com uma aposta marcada na tradição e na inovação, a Castelbel foi crescendo de forma sustentada e aumentando continuamente o número de trabalhadores. A equipa Castelbel inclui químicos e engenheiros químicos, técnica e designers que têm vindo a permitir à empresa diversificar a sua carteira de produtos e a alargar os seus mercados. Os seus sabonetes apresentam um acabamento simples, obtido pelas mãos dos trabalhadores, o que lhe dá um caris mais artesanal.
Em 2005 a empresa registou internacionalmente as marcas Castelbel e Portus Cale, tendo começado a desenvolver linhas de produtos sob essas marcas em 2006 e 2008, respetivamente. A Castelbel e a Portus Cale são constituídas por diversos produtos para além dos sabonetes, como velas, ambientadores, difusores de fragrância, papeis perfumados, cremes de mãos e cremes de corpo.
A Castelbel tem um mercado externo que representa atualmente mais de 70% do volume de vendas. Entre os destino de exportação temos os Estados Unidos da América, que deixaram de ser o único destino das exportações, a Espanha, a Inglaterra, a Alemanha e a Austrália. No Brasil a Castelbel já conta com uma loja própria.
A Castelbel tem sido premiada a nível nacional pela sua qualidade e excelência, entre os prémios estão: Top Exporta 2012,Top Exporta 2013, PME Excelência 2012 e PME Excelência 2013

Podemos ver na Castelbel um exemplo de empenho e perseverança que mostra bem o Portugal Potencial que existe em todos nós. Um desejo de boa semana para os nossos leitores. 

Autoria: Hector Nunes