sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Do barro e da porcelana


      Desde o início da civilização humana, o ser humano tem criado utensílios que o ajudam com as atividades do dia-a-dia. São vários os vestígios arqueológicos encontrados que demostram que essa necessidade de criação e inovação, no que diz respeito a utensílios, aconteceu desde muito cedo na história do homem. Os primeiros utensílios a serem produzidos foram facas e pequenas armas de arremesso que auxiliavam a caça. À medida que a sociedade foi evoluindo, começaram a aparecer novas necessidades, entre elas a arte de cozinhar os alimentos. Este ato de cozinhar os alimentos começou a ser efetuado em invólucros de folhas, ação que ainda pode ser vista em algumas tribos africanas e latino americanas, mas o tempo, juntamente com a capacidade criativa de alguns indivíduos dentro dos pequenos grupos nómadas, levou ao aparecimento das primeiras tigelas e utensílios feitos em barro. Estes utensílios foram evoluindo e permitiram criar panelas de barro, potes de armazenamento e uma gama bastante diversificada de utensílios. As porcelanas apareceram mais tarde na história, na região onde hoje é a China. Estas eram artigos de elevado valor, algo que nos dias de hoje ainda se mantem. As porcelanas da China eram reconhecidas pelo mundo antigo e eram consideradas prendas requintadas. 

      Em pleno século XXI, as porcelanas e os utensílios de grés e barro mantêm grande parte das funções que tinham no início. Os serviços de loiças, as tigelas, os vasos e os artigos decorativos são ainda muito utilizados, e devido à diversidade de formas, cores, decorações e qualidade são encontrados na generalidade dos lares. Outra aplicação que foi dada mais recentemente na história humana aos barros é a azulejaria. Em quase todas as casas atuais temos a presença de azulejos em alguma divisão da casa, sendo que este elemento, que se apresenta nas mais diversas cores e padrões, com diferentes geometrias, permite uma versatilidade de aplicações e acabamentos. 

      Portugal, país caraterístico pela utilização ampla de azulejos, em fachadas, igrejas, e em vários monumentos. Os diferentes estilos e designs foram modificando com o tempo, mas o azulejo mais conhecido em Portugal é o azulejo branco pintado com elementos de azul. Estes azulejos ilustravam momentos da história ou ações do cotidiano. A utilização de grés e barros, ou de porcelanas também está muito ligada à história nacional. 

      A indústria Portuguesa que está envolvida com a produção de artigos em porcelana, grés e barro está a recuperar de um período de crise e de maus investimentos. A falta de capacidade de resposta perante o produto a baixo custo da China provocou neste setor, como em muitos outros, uma tensão elevada, que levou a que muitas pequenas e médias empresas fechassem portas. Mas toda a crise tem seu lado positivo e os sobreviventes não baixaram os braços e continuaram na frente de batalha, produzindo produtos de qualidade que consegue cativar os consumidores nacionais e internacionais. Vários são os produtos de porcelanas e grés que através de um design e de uma produção nacional, representam o país mundo fora. 

      Uma empresa de sucesso, que é empresa de renome mundial, e que melhor representa as cores da bandeira nacional neste setor é o grupo Vista Alegre Altlantis. Este grupo é responsável pela produção de porcelanas e grés de elevada qualidade, com design altamente apelativo e adaptado à vida moderna. A sua elevada qualidade e diversidade, acompanhada pelo requinte de seus produtos, têm levado a um reconhecimento substancial. As parcerias com designs internacionais têm permitido aumentar a visibilidade deste setor e tem permitido uma afirmação mais acentuada. O grupo Vista Alegre Atlantis apresenta-se como o sexto maior grupo empresarial na sua área de mercado, e possui lojas por todo o Mundo sendo que as lojas mais recentes foram abertas ao público na Colômbia, nos Estados Unidos da América e Moçambique. 

Autor: Hector Nunes



Sem comentários:

Enviar um comentário