quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Só anda descalço quem quer!

     

      Olá caros leitores, depois de dois dias sem escrever nenhum artigo, aqui estamos de volta.

      Como já tinha sido abordado num dos artigos anteriores, uma das indústrias que tem mostrado sua vitalidade e a sua adaptação, conseguindo competir com o estrangeiro e mostrando que o produto português pode ser o melhor, é a indústria do calçado e do couro. Segundo dados da APICCAPS, o crescimento desta indústria nos últimos 2 anos tem sido significativo, o que tem levado a que Portugal esteja a exportar mais sapatos para Itália, outros dos grandes países do calçado, do que está a importar. As exportações para este país vizinho aumentaram 32%. A nível geral, Portugal está prestes a atingir o objetivo principal, que é igualar a exportação de calçado aos seus dois maiores concorrentes, Espanha e Itália. Estes dados animadores são responsáveis pelo investimento e desenvolvimento do setor e continuarão a ser motivo de grande orgulho nacional.

      Dentro da indústria do calçado, diversas são as empresas que se distinguem pela qualidade e pelo seu impacto internacional. Entre estas marcas temos a Fly London. Esta é uma marca cujo público em geral associa a uma empresa estrangeira, devido ao seu nome. Todavia, é uma marca bem nacional que escolheu este nome, possivelmente, para poder ter uma maior aceitação de mercado e assim fazer uma internacionalização mais efetiva. Outra marca portuguesa que está a ter grande impacto no estrangeiro é a Eureka. Com uma gama variada de calçado masculino e feminino tem mostrado a criatividade e o design português no estrangeiro. Outra das marcas que já tem lugar de destaque nas grandes feiras de calçado internacional, como a de Munich ou Las Vegas, é a Coque Terra. A sua presença em feiras tão importantes é uma demarcação de posição desta indústria e uma demostração de que um país pequeno tem tanta qualidade e pode produzir tão bons produtos quanto os grandes países industriais. 

      Muitas destas marcas estão focadas no mercado exterior, e nem são muito conhecidas no mercado interno, sendo que para alguns dos leitores as marcas apresentadas sejam pura novidade. Elas apostam numa maior divulgação a nível internacional, pois no mercado nacional, mais reduzido, existe uma concorrência apertada. 
      
      Espero que tenha sido motivador e que este artigo possa induzir aos leitores uma tendência de compra do que é Português, e assim, poder ajudar a impulsionar a nossa indústria. Se conhecem mais casos de interesse e que queiram divulgar entrem em contacto via e-mail através de portugalpotencial@gmail.com, ou pelo facebook na página do Portugal Potencial. Partilhem a nossa página e coloquem gosto no nosso facebook. 

Autor: Hector Nunes



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